No próximo domingo, dia 2, a partir das 20h30, o canal a cabo TNT (e só ele, já que a Globo vai exibir o desfile das escolas de samba) transmite a cerimônia de entrega do Oscar. Aguenta coração! Acredito que seja uma festa, ao menos, divertida – a anfitriã será Ellen DeGeneres, conhecida por sua verve cômica.
Brad Pitt e Angelina Jolie vão apresentar algum prêmio no Oscar
Além dos indicados aos prêmios, uma série de celebridades vai dar o ar da graça no palco para anunciar os candidatos e dizer “… and the Oscar goes to…”. São 47 artistas do quilate de Angelina e Brad Pitt e “veteranos” como Robert De Niro e Bill Murray. Segue a lista com os apresentadores. Seu ídolo está entre eles?
Chris Hemsworth, que apresentou os indicados, voltará ao palco do Oscar
Amy Adams Kristen Bell Jessica Biel Jim Carrey Glenn Close Bradley Cooper Penélope Cruz Benedict Cumberbatch Viola Davis Robert De Niro Daniel Day-Lewis Zac Efron Sally Field Harrison Ford Jamie Foxx Andrew Garfield Jennifer Garner Whoopi Goldberg Joseph Gordon-Levitt Anne Hathaway
Goldie Hawn Chris Hemsworth Kate Hudson Samuel L. Jackson Angelina Jolie Michael B. Jordan Anna Kendrick Jennifer Lawrence Matthew McConaughey Ewan McGregor Bill Murray Kim Novak Tyler Perry Brad Pitt Sidney Poitier Gabourey Sidibe Will Smith Kevin Spacey
A Mulher do Tenente Francês, de 1982: ótima reprise
Agora, Meryl está de volta! E numa retrospectiva bacana que o MIS faz a partir da terça-feira de Carnaval. Tem muitos filmes bons e atuações fabulosas de Meryl. Não dá para destacar só um, mas, entre meus preferidos, estão As Pontes de Madison, Um Grito no Escuro, A Mulher do Tenente Francês e, numa raríssima incursão da estrela no humor negro, tem A Morte lhe Cai Bem. O ingresso custa 6 reais. Confira a programação abaixo.
Se o Oscar for justo, Leonardo DiCaprio leva, finalmente, o troféu de melhor ator. É a grande atuação masculina do ano, na minha opinião. Não que os outros quatro candidatos sejam fracos. Todos têm desempenhos muito acima da média e roubam a cena em seus filmes.
Acredito, porém, que o troféu está dividido entre Matthew McConaughey, que perdeu vinte quilos para fazer Clube de Compras Dallas, e Chiwetel Ejiofor, de 12 Anos de Escravidão. Os cinco estão em cartaz nos cinemas. Vá vê-los e depois me responda: DiCaprio é ou não é o melhor?
Matthew McConaughey em Clube de Compras Dallas
Mais conhecido como protagonista de comédias românticas, a exemplo de Minhas Adoráveis Ex-Namoradas e Um Amor de Tesouro, o texano Matthew McConaughey virou o jogo em trabalhos mais densos, como Killer Joe (2011) e Amor Bandido (2012). No papel de um caubói aidético, concorre pela primeira vez e deve levar o Oscar.
Chiwetel Ejiofor em 12 Anos de Escravidão
O inglês de 36 anos tem uma expressiva carreira nos dramas e nas comédias (ele fez uma drag queen no divertido Kinky Boots, de 2005). Em sua estreia no Oscar, Chiwetel Ejiofor disputa o troféu no papel de um homem livre de Nova York que é vendido como escravo e levado para o racista sul dos Estados Unidos, em 1841.
Christian Bale em Trapaça
O astro galês impressionou ainda criança em O Império do Sol (1987), sob a direção de Steven Spielberg. Aos 40 anos, Chistian Bale, que fcou ainda mais famoso na pele do herói Batman, compete pela segunda vez — em, 2011, faturou o Oscar de ator coadjuvante por O Vencedor.
Leonardo DiCaprio em O Lobo de Wall Street
DiCaprio agarrou com unhas e dentes o personagem verídico Jordan Belfort. O astro de Titanic, aos 39 anos, concorre pela quarta vez. Injustiçado anteriormente, seria a hora certa de premiá-lo por uma atuação superlativa e memorável.
Bruce Dern em Nebraska
Quase sempre considerado um outsider do cinema, Bruce Dern tem um extenso currículo desde a década de 60, em flmes como O Grande Gatsby (o original, de 1974) e Trama Macabra (1976). Felizmente, encontrou aqui o papel da sua vida. Após ser indicado como ator coadjuvante
por Amargo Regresso, em 1979, ele volta aos holofotes, aos 77 anos.
Desde que eu trabalho como jornalista especializado em cinema (e isso já tem um bom tempo), as estreias dos filmes sempre ocorreram às sextas-feiras. Já virou um hábito para o cinéfilo se programar dando uma olhada nos lançamentos no último dia útil da semana. Pois bem. Agora, haverá uma reviravolta no mercado exibidor.
A partir de 13 de março, as estreias passam a acontecer às quintas. O anúncio foi feito pela FENEEC (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas) e confirmado pela Cinemark, a maior rede exibidora do Brasil. Essa medida já vinha sendo reinvindicada ao longo do último um ano pelos exibidores para que o fim de semana ganhasse um dia a mais.
Refém da Paixão: estreia será antecipada para quinta-feira, dia 13
Com isso, eles passam a ter uma noção melhor dos resultados das bilheterias já na segunda-feira (e não mais às terças, como era habitual). Refém da Paixão e Need for Speed, dois filmes antes programados para dia 14, terão seus lançamentos antecipados para quinta-feira, dia 13.
E aí, você gostou da mudança? Deixe sua opinião aqui no blog!
Na última semana das filmagens de Cinquenta Tons de Cinza, o produtor do longa-metragem Dana Brunetti postou uma foto em sua conta no Facebook posando ao lado de… Jamie Dornan… Nada mais, nada menos do que o Christian Grey da ficção. “Christian Grey come no Freddy’s BBQ (churrasco, em inglês)”, escreveu Brunetti. Dornan também estava usando uma camiseta do tal Freddy’s.
Para quem pensou em ir correndo ao restaurante, não se deixe enganar. Este é o nome fictício do lugar frequentado pelo senador Frank Underwood (Kevin Spacey), no seriado House of Cards. O prédio, porém, fica em Baltimore, local das filmagens.
O que a foto provocou, porém, foi um verdadeiro frisson nas redes sociais. As fãs ficaram malucas em ver Jamie Dornan/Christian Grey numa imagem captada sem as lentes distantes dos paparazzi.
Sylvester Stallone já concorreu ao Oscar de melhor ator, em 1977, por Rocky, um Lutador. Nicolas Cage já levou a estatueta, em 1996, por Despedida em Las Vegas e voltou a concorrer ao prêmio, em 2003, por Adaptação. Hoje dois notórios brucutus que, cada vez mais, têm feito escolhas equivocadas, Stallone e Cage fazem parte de uma lista de privilegiados. Acho, porém, que a Academia de Hollywood tem sido injusta (em alguns casos durante anos) com estes dez astros abaixo que sequer receberam uma indicação. O que você acha? E se encontrar outros caso, deixe seu recado no blog.
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Colin Farrell – Desde a primeira vez que o irlandês em Tigerland (2000), fiquei convencido de que Colin Farrell viraria um astro talentoso. Embora tenha feito algumas burradas, já provou que é eclético e se dá bem na comédia (Quero Matar Meu Chefe) e no drama (O Sonho de Cassandra).
Colin Farrell em O Sonho de Cassandra: sob a direção de Woody Allen
Richard Gere – O astro grisalho, de 64 anos, já concorreu quatro vezes ao Globo de Ouro: A Força do Destino (1983), Uma Linda Mulher (1991), A Negociação (2013) e Chicago (2003), pelo qual levou o prêmio. Tem um enorme fã-clube, mas Oscar que é bom, nada…
Richard Gere: o astro ganhou o Globo de Ouro por Chicago, mas Oscar… que nada…
Ewan McGregor – Desde Trainspotting (1996), o ator escocês vem fazendo uma carreira versátil, seja no cinema independente ou nos blockbusters. Ewan McGregor, contudo, sequer foi lembrando por seus bons desempenhos em Moulin Rouge (2001) e O Impossível (2012).
Ewan McGregor, em O Impossível: o escocês é bom no drama e na comédia
Bruce Willis – Mais conhecido pelos filmes de ação (como a cinessérie Duro de Matar), Bruce Willis já deu provas de que pode, sim, ser bom num drama, a exemplo de Fantasmas da Guerra (1989), Os Doze Macacos (1995) e O Sexto Sentido (1999).
Bruce Willis: o protagonista da série Duro de Matar esteve muito bem em Os 12 Macacos
Mel Gibson – O astro “australiano” ganhou o Oscar de produtor e o de diretor por Coração Valente (1995), mas ficou a ver navios na categoria de ator. Recentemente, gostei muito da atuação dele em Um Novo Despertar (2011), dirigido por Jodie Foster.
Mel Gibson: vitória como produtor e diretor de Coração Valente e atuação ignorada
Jim Carrey – Ok, este é um nome polêmico. Tem muita gente que odeia Jim Carrey, mas eu sou fã do cara, tanto na comédia quanto no drama. Duas chances que ele tinha para ser, ao menos, indicado ao Oscar: Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004) e O Mundo de Andy (1999).
Jim Carrey: o comediante teve bom desempenho em Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
James McAvoy – Outro escocês injustiçado, James McAvoy teve ótimas interpretações em O Último Rei da Escócia (2006) e Desejo e Reparação (2007).
James McAvoy: atuação formidável em Desejo e Reparação
Daniel Craig – O atual James Bond não é só um corpão sarado nem apenas um astro de fitas de ação. É bom também em tramas densas como as de Sylvia (2003) e Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres (2011).
Daniel Craig: o James Bond foi o jornalista de O Homem que Não Amava as Mulheres
Kevin Bacon – Hoje na série The Following, Kevin Bacon sempre teve atraentes participações de peso no cinema, como em O Rio Selvagem (1994) e Sobre Meninos e Lobos (2003).
Kevin Bacon: atuação extraordinária em Sobre Meninos e Lobos
Ben Affleck – Ok, outro nome polêmico. Affleck é mais conhecido por sua canastrice e revelou-se um excelente diretor em Argo. Como ator, conseguiu papéis marcantes em Fora de Controle (2002) e A Grande Virada (2010).
Ben Affleck: o ótimo diretor de Argo teve um bom desempenho em Fora de Controle
Responda rápido! Nos discursos dos vencedores do Oscar, quem foi mais agradecido: Deus ou Meryl Streep? Se você respondeu Deus, errou. Foi a grande diva do cinema quem mais recebeu “obrigado” dos vitoriosos. Meryl, em primeiro lugar, teve quatro menções, enquanto Deus foi citado três vezes.
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2007: O Diabo Veste Prada: quem pode esquecer a megera Miranda Priestly?
Na sequência, se posicionaram o ator Sidney Poitier e a apresentadora Oprah Winfrey. O curioso levantamento foi feito pela revista Slate, que reviu 47 discursos desde 2002. Acima de Meryl Streep, recordista no número de indicações e vencedora de três estatuetas do Oscar, estão os diretores dos longas-metragens, com 42 menções. Em seguida, ficou a Academy of Motion Picture Arts and Sciences, ou seja, Academia de Hollywood, responsável pela premiação, citada 32 vezes.
Os agentes dos artistas, produtores e colegas de trabalho, que participaram do mesmo filme, também ficaram bem posicionados. Cônjuges (25 vezes), filhos (21) e roteiristas (19) também apareceram na lista.
Meryl ainda pode engrossar a lista na próxima entrega do Oscar, dia 2 de março, já que concorre pela 18ª vez, por Álbum de Família. Se Cate Blanchett, provável vencedora do Oscar de melhor atriz, citar Meryl, o número subirá para cinco. Estou torcendo para isso!
Depois do documentário A Place in Time (2007) e do fracassado Na Terra de Amor e Ódio, Angelina Jolie não desistiu de ser diretora. A sra. Brad Pitt já tem pronto seu terceiro longa-metragem, desta vez inspirado numa história real.
O trailer especial (veja abaixo) foi divulgado com declarações do próprio biografado, Louis Zamperini, de 97 anos. Unbroken, que estreia no Natal nos Estados Unidos, retoma a trajetória de Zamperini (interpretado pelo inglês Jack O’Connell).
Esse americano de pais italianos participou das Olimpíadas de Berlim, em 1936, e foi até cumprimentado por Hitler. Durante a II Guerra, porém, alistou-se no Exército e tornou-se prisioneiro dos japoneses.
O trailer dá uma ideia de como Angelina dirige com manda o figurino. Há uma boa recriação de época, cenas de ação e trilha sonora triunfante. Ao menos, tem a boa companhia no roteiro dos irmãos Joel e Ethan Coen (Fargo). É esperar para ver.
Angelina e Louis Zamperini, personagem real de seu novo filme
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As cenas com o ator Mohamen Mehdi Ouazanni foram cortadas do longa-metragem Son of God (Filho de Deus), que será lançado pela Fox dia 28 de fevereiro nos Estados Unidos. Motivo da mutilação: Ouazanni, que faz o papel de Satã, é parecido com o presidente americano Barack Obama.
“É um grade prazer dizer que o demônio ficou na sala de edição. Este filme é sobre Jesus, o filho de Deus, e o diabo não vai mais aparecer na tela”, justificou Roma Downey, que produz a fita com seu marido, Mark Burnett.
O ator que interpreta Satã e o presidente americano: semelhanças?
Son of God é uma versão reduzida da minissérie A Bíblia, que tinha dez horas de duração. Como precisava reduzir o filme para 120 minutos, os produtores aproveitaram e cortaram as sequências em que Satã aparecia em cena.
As comparações do demônio com Obama surgiram através de blogueiros desde que a minissérie foi levada ao ar no ano passado. “Alguém disse que eles eram levemente parecidos e, no dia seguinte à exibição na TV, o assunto virou um viral na mídia”, disse Roma. “Em Son of God, eu quero que o foco seja em Jesus, que ele esteja na boca de todas as pessoas que foram ver o filme”.
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O documentário Remembering the Artist Robert De Niro Sr., exibido no Festival de Sundance e dirigido pela dupla Perri Peltz e Geeta Gandbhir, trouxe à tona uma história que poucos sabiam: o pai do grande ator americano era gay. Robert De Niro Sr. foi um pintor abstrato, que morreu em 1993, de câncer na próstata, aos 71 anos.
Em Sundance, De Niro, produtor do filme, levou alguns quadros para serem expostos na Julie Nestor Gallery, em Park City, e, lá, recebeu convidados para falar um pouco da arte do pai. O documentário lança um olhar na vida pessoal do artista e revela que Robert De Niro Sr. se divorciou da esposa logo após assumir a homossexualidade.
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Uma das telas de Robert De Niro Sr.
O filme foi concebido para ser um documento pessoal e familiar, mas os produtores convenceram De Niro a compartilhar essa história com o mundo. “Além da incrível vida do pintor, há também um contexto histórico que cercou uma geração de artistas”, disse a diretora Perri Peltz. Em quarenta minutos, o astro vencedor do Oscar por Touro Indomável revela detalhes da vida particular da família. No vídeo abaixo, De Niro explica os motivos que o levaram a fazer um documentário sobre o pai.
O roteiro passa pelo início da carreira do pai dele, nos anos 50, os primeiros trabalhos, a depressão e a vida sentimental insatisfeita. Remembering the Artist Robert De Niro Sr. será exibido na HBO em junho, nos Estados Unidos.
Após vinte anos escrevendo sobre cinema, Miguel Barbieri Jr. já perdeu as contas de quantos filmes viu. Um crítico sem preconceitos que, sempre com prazer, acredita que vai gostar desde pancadarias na linha de Os Mercenários até trabalhos mais intelectualizados vindos do Irã e da Coreia do Sul. Fã incondicional de dois diretores vivos: Woody Allen e Pedro Almodóvar. Dos mortos, fica difícil falar. Seu objetivo é assistir a tudo que entrar cartaz. Ou seja, quase todo dia, ele está pegando uma sessão quando o cinema ainda nem abriu para o público.