Postado em 21/02/2014 por Helena Galante | Comentários
Meia porção de palitos de tapioca: R$ 10,50 (Foto: Helena Galante)
A moda da tapioca chegou de vez mesmo na cidade. Além da inauguração de uma casa especializada no produto, a Goma Tapiocaria, temos restaurantes e bares que oferecem a delícia.
Em lanchonetes, porém, a tapioca é novidade. Localizada na Avenida Sena Madureira, a Figone serve desde a sua inauguração uma deliciosa porção de tapioca recheada.
A textura elástica da massa combina perfeitamente com o queijo puxa-puxa. Para melhorar, o preço é camarada. Meia porção, com cinco palitos, custa R$ 10,50. Se a fome (ou a gula) estiver maior, a porção inteira com o dobro de unidades sai por R$ 16,00. Dá vontade de ficar só na entradinha e pular o hambúrguer, não?!
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Postado em 12/02/2014 por Sophia Braun | Comentários
Coxinha de siri: bom acompanhamento para o chope Heineken (Foto: Fernando Moraes)
Quando comer (e beber) fora de casa está cada vez mais caro, encontrar um lugar descolado que alie boa comida e preços justos é uma tarefa e tanto. O desafio se agrava em bairros do dito eixo gastronômico paulistano, que se estende de Pinheiros a Moema. Eis que, encravado no coração do Itaim Bibi, o Fisherman’s Table propõe chope da marca Heineken (300 mililitros) a 3,50 reais para acompanhar os interessantes petiscos de influência asiática durante a happy hour (segunda a quinta, das 19h às 21h).
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Comandado pelos primos coreanos Ryan e Jae Kim, donos também do Butcher’s Market, no mesmo bairro, o restaurante é precedido por um minúsculo bar, composto de duas mesas coletivas e um balcão para dez pessoas. Em ambos os espaços, provam-se porções como a de edamame (soja verde) levemente apimentado por sete tipos de especiarias (18 reais) e a de bolinho de arroz frito com atum picante, pimentão verde e molho teriyaki (25 reais).
Um quitute curioso faz o público se sentir como em um episódio de Bob Esponja. O hambúrguer de siri preparado pelo personagem no desenho animado surge, porém, na forma de uma gostosa coxinha recheada da carne do crustáceo mais catupiry (15 reais; duas unidades).
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Postado em 07/02/2014 por Helena Galante | 1 comentário
Sou daquelas pessoas que chega numa lanchonete e logo pede uma porção de batata frita (com maionese). Nem preciso olhar no cardápio para fazer o pedido.
Pois não faça como eu em sua próxima visita à Hamburgueria Capital. Olhe atentamente o menu ou escute o garçom, que avisa que há versões diferentes da entrada clássica.
A mais curiosa (e gostosa) delas se chama bubble fries.
Bubble fries: batatas fritas estufadinhas (Foto: Divulgação)
Os palitos são estufadinhos, como se fossem as batatas suflê das churrascarias. No sabor e na textura crocante, esse pouquinho de ar faz diferença, acredite!
A porção inteira para dividir sai por R$ 18,50. Se estiver sozinho, peça a porção individual, farta também, por R$ 11,30.
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Postado em 30/01/2014 por Sophia Braun | 17 comentários
Picolé de morango artesanal: recheio de leite condensado (Foto: Sophia Braun)
Por fora, parece um picolé de morango como outro qualquer. Basta dar a primeira mordida para descobrir um delicioso recheio de leite condensando. Conforme o sorvete é devorado, o doce cremoso se mistura ao gelado feito com a fruta fresca, sem a adição de corantes ou conservantes. Custa 7 reais.
Os criadores da guloseima são os jovens Gabriel Fernandes e Ravi Leite, recém chegados à casa dos vinte anos. Formados em gastronomia, eles trabalharam juntos na escola do chef francês Laurent Suaudeau, em São Paulo, antes de iniciarem o Me Gusta — Picolés Artesanais, em novembro. Desde então, eles batem ponto na Praça Benedito Calixto aos sábados, na feira de artesanato, e aos domingos, quando ocorre a Feirinha Gastronômica, e participam vez ou outra do Mercadinho Chic, na Alameda Santos, com um carrinho típico de sorveteiro.
Inspirados nas paletas mexicanas, os sorvetes são maiores que a média (têm 110 gramas) e não levam aditivos químicos. Entre as mais de quarenta opções de sabor, têm grande saída melancia com suco verde, hibisco ao limão, jabuticaba (6 reais cada um), salada de frutas e paçoca (7 reais a unidade). Apesar da combinação apetitosa, a Nutella que envolve o gelado de banana (7 reais) estava muito dura na quarta (29/01/2014) e acabou se desgrudando.
Embora há pouco tempo na estrada, a dupla já contabiliza cerca de 2 000 picolés vendidos por fim de semana. Até o fim de fevereiro, os sócios planejam abrir um ponto fixo na Rua Augusta, 2052. Com a nova estrutura, novidades como sorvete salpicado de biscoito devem incrementar o cardápio.
S.B.
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Postado em 23/01/2014 por Helena Galante | Comentários
Instalado no primeiro andar da Galeria Zarvos, no centro, o Café com Mandioquinha é um daqueles lugares apertadinhos – mas muito queridos dos visitantes.
Na hora do almoço, conseguir um lugar para provar uma fatia da torta de frango com salada (R$ 15,00) é um sufoco.
Espere perto das três da tarde, porém, e o clima é de calmaria. Ideal para provar sem pressa uma fatia do bolo de banana (R$ 6,00).
Bolo de banana com calda de caramelo: R$ 6,00 (Foto: Helena Galante)
À primeira vista, o pedaço pode nem parecer tão farto. Mas a fruta docinha combinada com a calda de caramelo fica bem substanciosa. Uma delícia para ser dividida em dois, facilmente.
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Postado em 17/01/2014 por Sophia Braun | Comentários
Sanduíche de prochetta: carne suína úmida e macia (Fotos: divulgação)
Passar o domingo na Feirinha Gastronômica, em Pinheiros, é um exercício de autocontrole. Se você gostar de comer tanto quanto eu, será difícil resistir à tentação de provar um quitute de cada. Isso porque as quase trinta barracas reunidas ali semanalmente, sempre aos domingos, costumam oferecer lanches criativos e bem apresentados, a preços que cabem no bolso.
No último domingo (12), fiz um giro por lá e descobri duas pedidas que são tiros certeiros. Não foi à toa que a macaxeira recheada (R$ 25,00) do Buffet Nordestino se tornou atração fixa na programação do evento. A cozinheira Vera Lucia mostra habilidade ao manusear pequenas panelas repletas de mandioca, carne-seca e queijo mussarela em fogo de alta pressão.
Macaxeira com carne-seca: preparada em pequenas panelas
Vale provar ainda o sanduíche de porchetta (R$ 17,00), composto de carne suína assada, bem úmida e macia, do La Vera Prochetta. Uma mistura de azeite, limão-siciliano e salsinha, entre outros temperos, é usada como recheio e também como molho. O criador da receita, o estudante de gastronomia Guilhermo Pinto, de 23 anos, salpica ainda um pouco da pele do porco à pururuca. Embora seu sanduba faça sucesso — o jovem estima vender cerca de 300 unidades por dia —, ele só participa do evento até o fim de fevereiro. Depois, tem planos de levar a marca La Vera Porchetta para um ponto fixo e até de embarcar na onda do food truck.
Para embalar a comilança, há chope (R$ 12,00) da ótima Brooklyn Brewery, fabricada em Nova York, e uma seleção de caninhas (doses e garrafas) selecionadas pelos criadores do projeto Mapa da Cachaça.
Clique para ver mais fotos:
SERVIÇO:
Endereço: Praça Benedito Calixto, 85, Pinheiros
Data: todos os domingos
Horário: 12h às 19h
S.B.
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Postado em 10/01/2014 por Helena Galante | Comentários
No clima da capa da Vejinha da próxima semana, sobre a revolução do cheese salada na cidade, visitei o novo restaurante Madero, no Shopping Vila Olímpia.
Logo na entrada do salão e no cardápio, há uma frase, no mínimo, intrigante: “o melhor hambúrguer do mundo”.
Difícil atender a uma expectativa tão alta, não é? Mas o hambúrguer de cordeiro bem suculento coberto com queijo e acompanhado de batata frita (R$ 29,80 o tamanho junior) não faz feio.
Mas o que me chamou muita atenção – pelo sabor e também pelo preço – foi uma sobremesa. Como não se encantar com uma musse de doce de leite, coberta por uma pasta de doce de leite mais densa, que custa só R$ 3,90?
Musse de doce de leite em tamanho míni: R$ 3,90 no Madero (Foto: divulgação)
Só cabe um aviso: mesmo em porção míni, essa é uma sobremesa para quem gosta de doces beeem doces.
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Postado em 09/01/2014 por Sophia Braun | 2 comentários
Pastel de carne-seca: 15 reais a porção (Fotos: Sophia Braun)
Não se engane: o Casinha Mineira está longe de se resumir a uma casinha. Depois de dezesseis anos na Vila Olímpia, o restaurante comandado pela família de Maria Inês Horta, natural de Passos, mudou-se para um amplo sobrado na Bela Vista. O diminutivo também não se aplica ao cardápio, repleto de especialidades da região.
Para abrir o apetite, há porção de torresmo, linguiça acebolada e pastel de angu (15 reais cada uma). Eu provei a versão da massa frita recheada de carne-seca (12,30 reais; oito unidades) temperada e o bolinho de arroz com queijo (10 reais; oito unidades), que estava muito empapado na data da visita [17/12/2013]. Em uma próxima vez, vou experimentar o pão de queijo com pernil, servido apenas aos sábados.
O preço dos pratos principais varia entre 16,40 reais e 32,80 reais. No extremo mais barato, o mexe-mexe mineiro consiste em arroz, feijão, carne moída, farinha e ovo frito misturados. Entre as opções mais caras aparecem clássicos como lombo assado na panela (32,30 reais) e arroz de carreteiro (32 reais), incrementado por linguiça, carne-seca, torresmo, salsinha e cebolinha.
Costelinha à moda mineira: guarnecida de arroz, tutu, linguiça e couve
Apesar de os garçons sugerirem que as porções são individuais, eu dividi em dois a costelinha suína guarnecida de arroz, tutu de feijão, linguiça e couve refogada (28 reais) e fiquei satisfeita. Quem tiver apetite de leão, por sua vez, pode pedir alguns acompanhamentos em vez de um segundo prato. A travessa de arroz, por exemplo, sai por 4,50 reais. Já a banana à milanesa custa 2,50 reais (a unidade).
Qualquer que seja a sua escolha, não deixe de solicitar a seleção de pimentas feitas lá mesmo. A batizada de especial da casinha leva as variedades cumari, dedo-de-moça e bode em conserva de cachaça mais azeite e alho. O molho à base de cumari, alho, cebola, tomate, cachaça, azeite e vinagre de vinho também é uma delícia.
Em resumo: de “inho”, mesmo, só os precinhos camaradas. Ainda bem.
Fique ligado: o restaurante só abre no almoço [segunda a sexta, das 11h3 às 15h; sábado, do 12h às 16h; fecha aos domingos].
S.B.
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Postado em 03/01/2014 por Helena Galante | 2 comentários
Dos bairros paulistanos, a Liberdade é um dos mais surpreendentes. Todas as ruas parecem ter pequenas portinhas que guardam vitrines com deliciosas guloseimas.
No Espaço Kazu, a surpresa não está logo no térreo, onde funciona o restaurante, mas no piso superior. Ali, são vendidos saquês importados de diversos preços e qualidades e também os melhores doces do bairro.
O mais encantador é também o mais barato: choux de amêndoa (R$ 3,90).
Choux cream de amêndoa: R$ 3,90 (Foto: Helena Galante)
O nome “choux” vem da massa, aqui no Brasil chamada de carolina. Além de muito fresca, a guloseima tem um creme leve, leve no interior, uma delícia.
No recheio: creme de amêndoa (Foto: Helena Galante)
Outras pedidas também merecem sua atenção.
A mais curiosa é uma gelatina de café, um tico amarga, servida com creme chantili na xícara, por R$ 5,70.
Coffee jelly: R$ 5,70 (Foto: Helena Galante)
Repare no detalhe dos biscoitos de flor no pires. Pois lá, tudo prima pela delicadeza.
Se ainda houver apetite, tente a mais açucarada das opções, um musse de caramelo e banana (R$ 8,90).
Musse: de caramelo com banana (Foto: Helena Galante)
Entre um yakisoba, outro lámen e alguns sushis, passe por lá. A vida vai ficar mais doce.
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Postado em 30/12/2013 por Sophia Braun | Comentários
Botecando na lanchonete: porção de coração de galinha (R$ 21,00) (Foto: Sophia Braun)
Nada mais natural que pedir batata frita para petiscar enquanto espera o hambúrguer. Agora imagine trocar a tradicional porção por… coração de galinha! Sempre inventivo, o chef-chapeiro Paulo Yoller, sócio do Meats, em Pinheiros, lançou em setembro de 2013 uma apetitosa entrada com cara de boteco.
Em harmonia com as investidas de Yoller para valorizar ingredientes brasileiros — o hambúrguer chamado de palha (R$ 28,00), com catupiry, talo de coentro picado, mandioquinha palha e pancetta, é imperdível —, os coraçõezinhos empanados em massa de tempurá são servidos junto de cebola puxada na cachaça envelhecida em barril de amburana (R$ 21,00). Limão e cebolinha picada finalizam.
Se no começo o público torceu o nariz para o prato, hoje a aceitação é considerável. De acordo com Yoller, mais de dez comandas trocam as fritas pelo coraçãozinho por dia.
Dica esperta: escolha entre os cerca de trinta rótulos de cerveja, nacionais e importados, para acompanhar a porção.
S.B.
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